REELEIÇÃO DE FÁTIMA É FRUTO DA COMPARAÇÃO COM GESTÕES ANTERIORES, XADREZ NOS BASTIDORES E INCAPACIDADE DA OPOSIÇÃO EM SER ALTERNATIVA DE PODER
Fátima Bezerra (PT) quebrou um tabu de 16 anos sem que um governador do Rio Grande do Norte conseguia se reeleger. Fátima garantiu vitória no primeiro turno (Foto: reprodução) Apesar da maior votação da história (1.066.496 votos), o resultado não quer dizer que ela navegou em céu de brigadeiro nos últimos quatro anos. A petista enfrentou uma forte oposição na mídia natalense, sofreu com a incompreensão das medidas necessárias para conter a pandemia da covid-19 e precisou fazer escolhas difíceis como reformar a previdência estadual. Ainda teve que lidar com uma CPI sem pé nem cabeça na Assembleia Legislativa e as acusações infundadas em relação a compra malsucedida dos respiradores. Apesar disso, diferente dos antecessores (Robinson Faria e Rosalba Ciarlini) ela fez uma gestão bem menos impopular. Enquanto eles chegaram as convenções (Rosalba foi barrada na instância partidária) com desaprovação na casa dos 80%, Fátima foi recuperando a popularidade e chegou ao dia da eleiçã